Os metalúrgicos na GM no estado de São Paulo nas fábricas instaladas nas cidades de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes estão em greve desde o dia 22 de outubro exigindo o cancelamento das demissões que a direção da empresa começou a fazer no final da última semana.
Os trabalhadores, muitos deles com estabilidade entre eles vítimas de doenças e acidentes provocados pelo trabalho, trabalhadoras gestantes receberam telegrama com o aviso da demissão durante o final de semana.
A General Motors empresa multinacional instalada no Brasil na década de 1950, é uma das maiores no ramo das montadoras e segue aumentando seus lucros às custas de mais exploração contra os trabalhadores, só no segundo trimestre de 2023 o lucro líquido foi de US$2,57 bilhões (R$ 12,94 bilhões), um alta de 51,6% na comparação anual.
A GM há tempos tem imposto aos trabalhadores a piora das condições de trabalho e atacado direitos: foi assim com a diminuição do período de estabilidade dos trabalhadores adoecidos e com os sucessivos lay-off’s em que além de sofrerem com os contratos de trabalho suspensos, os trabalhadores também sofrem com a flexibilização dos direitos.
As demissões que aconteceram agora são mais um exemplo que mecanismos como o lay-off são usados pelos patrões não para proteger empregos e sim seus interesses, ou seja, aumentar os lucros atacando os empregos, salários e direitos dos trabalhadores.
Da mesma forma que os trabalhadores nos EUA estão em greve nas montadoras instaladas no país entres elas a GM reivindicando aumento salarial e melhoria nos Contratos de Trabalho, aqui no Brasil é na força da greve, da luta e da solidariedade da classe trabalhadora que se pode enfrentar mais esse ataque da GM.
Solidariedade ativa aos metalúrgicos na GM em luta contra as demissões, viva a greve instrumento legítimo de defesa da classe trabalhadora.