MAIS UMA MORTE PROVOCADA PELA PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO IMPOSTAS PELA USIMINAS

Na tarde de hoje, dia 16 de outubro, mais um trabalhador teve a vida arrancada pelas péssimas condições de trabalho imposta pela Usiminas.

Genivaldo Fernando da Silva de 41 anos trabalhava na Usiminas Mecânica desde 2022 na obra do Alto-forno 3, o acidente que levou a vida desse trabalhador o arrancou de sua companheira e de seus três filhos.

A Usiminas investiu milhões na reforma do Alto-forno 3 em Ipatinga/MG, outros milhões em novos negócios e absolutamente NADA na segurança e proteção coletiva dos trabalhadores, a consequência disso são dezenas de mortes nas usinas instaladas pela Usiminas.

Novamente de forma hipócrita a direção da empresa divulgou nota “lamentando” a morte do trabalhador em mais uma tentativa de esconder sua responsabilidade direta em mais essa morte provocada por sua completa negligência. Mais um trabalhador morreu e a responsabilidade é da Usiminas, que para garantir seus lucros ataca a vida dos trabalhadores.

Mais uma morte acontece e no mês em que se completa 60 anos do massacre de Ipatinga, quando operários foram mortos pelas balas da polícia que a mando da direção da Usiminas reprimiu a greve dos trabalhadores que lutavam por melhores condições de trabalho. Décadas se passaram e essas condições de trabalho continuam a arrancar mais vidas dos trabalhadores e contra isso não tem outro caminho que não seja a luta da classe trabalhadora.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga junto com a Intersindical além das denúncias aos órgãos de fiscalização e das ações judiciais para exigir punição a mais esse crime cometido pela Usiminas que estão sendo encaminhadas, segue empenhado no fortalecimento da luta contra as péssimas condições de trabalho que atacam a saúde e tiram a vida dos trabalhadores.

É na luta do conjunto da classe trabalhadora que avançaremos contra os ataques dos patrões que acumulam cada vez mais lucros e riquezas arrancando a vida de nossa classe. Não tem esquecimento e nem perdão, exigimos punição.