Por SINTCOM/PR com informações do G1.
Na última sexta-feira (24), trabalhadores nos Correios de Manaus deflagraram greve por tempo indeterminado por melhores condições de trabalho. O Sintcom-PR apoia o movimento destes trabalhadores e exige que a ECT acabe com a sobrecarga de trabalho que se espalha por todo o Brasil! Confira abaixo a matéria do G1:
Funcionários dos Correios no AM fazem greve por tempo indeterminado
Funcionários dos Correios paralisaram as atividades por tempo indeterminado em Manaus. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas (Sintect-AM), a categoria cobra melhorias nas condições de trabalho principalmente com a contratação de mão de obra. A Sintect-AM diz que há déficit de trabalhadores no estado. Os Correios afirmam que adotou medidas para garantir a continuidade dos serviços, como a realocação de empregados entre as unidades e que está realizando reuniões com as representações sindicais de todo o Brasil para discutir as reivindicações.
A greve teve início a meia-noite da sexta-feira (24). O movimento grevista foi deliberado após assembleia geral realizada na noite de quinta-feira.
De acordo com o Sindicato, os trabalhadores lutam contra a sobrecarga de atividades. A realização de concurso com convocação imediata, mudança no método de distribuição de correspondência, realizada atualmente por meio da triagem de CEP, e no horário de distribuição de cartas estão entre as principais reivindicações.
Carlos da Silva, presidente do Sintect-AM, disse que 150 agentes dos Correios paralisaram os trabalhos na manhã desta sexta. Por volta das 10h30, grevistas estavam concentrados em frente a uma das agências, no Centro de Manaus.
Silva afirma que a greve afeta dez centrais de distribuição na capital. “Existe um grande déficit de trabalhadores no Amazonas de cerca de 200 trabalhadores, tanto nas agências como nas áreas de atendimento, e também na área operacional de distribuição de cartas”, afirmou.
A expectativa, segundo ele, é que o número de agentes paralisados chegue a 200 até o começo da tarde. “Duzentos trabalhadores paralisados, com mais o déficit de trabalhadores, o serviço de distribuição fica bastante prejudicado. Queremos deixar claro que revolvemos cruzar os braços para cobrar melhores condições de trabalho”, disse ao G1.
O presidente explicou ainda que os trabalhadores querem mudança no horário de distribuição de correspondência realizada atualmente no período da tarde. Segundo ele, a alta temperatura registrada normalmente na cidade causa danos à saúde dos carteiros.
“O Correios sempre fez a entrega de correspondência durante à tarde, onde o período de insolação é mais nocivo ao trabalhador. Nós lutamos pela entrega de correspondências pela manhã. Durante esse período mais danoso, os trabalhadores ficam trabalhando interno, fazendo triagem e separação de cartas”, explicou.