Moção de apoio aos trabalhadores na Caesb e repúdio à direção da empresa, ao presidente Oto e ao GDF.

Os trabalhadores na CAESB estão mobilizados desde o começo do ano por conta de sua data-base que teve início dos processos de negociação em fevereiro e até hoje não teve um acordo fechado devido à truculência e intransigência da empresa e do Governo de Agnelo e Fillipeli (PT e PMDB) que insistem em fazer propostas retirando direitos.
Os trabalhadores da CAESB realizaram uma greve de 44 dias, voltaram ao trabalho e passaram a reivindicar condições mínimas para a assinatura do ACT, no entanto, a empresa tem respondido com mais truculência e dessa vez abre processo de demissão contra diretores do sindicato como mais uma forma de atacar a categoria.
A CAESB tem realizado uma serie de ataques aos trabalhadores com criminalização, práticas antissindicais e de assedio moral contra a categoria desde o início do movimento: são os constantes o envio de comunicados na Intranet que são verdadeiras ameaças aos trabalhadores, proibição da entrada dos diretores do sindicato em locais de trabalho, proibição de acesso dos caesbianos à sede da empresa, ameaças feitas diretamente pelo presidente aos trabalhadores, controle da chefia nos locais de trabalho para vigiar quem está participando das assembleias, a empresa chegou até mesmo fechar os portões da CAESB para tentar caracterizar a greve de ilegal.
Agora com essa tentativa de demissão de dirigentes sindicais por um ato político realizado na sede com a participação da categoria, a empresa novamente mostra que seu objetivo nessa data-base é enfraquecer a luta dos trabalhadores e por isso, é necessário manter solidariedade ativa, por ser esse um ataque não somente ao sindicato ou aos caesbianos, mas a classe trabalhadora na luta por seus direitos.
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem tentado se omitir nesse processo adotando uma postura de mediador agindo como se esse governo do PT e PMDB não tivesse responsabilidades pelo o que acontece em uma empresa pública, cuja direção da empresa eles nomeiam e que ataca trabalhadores com práticas antissindicais, assedio moral e criminalização da categoria com uso de aparato policial, repressão, uso de spray de pimenta e ameaça de uso de cassetetes em ações da categoria e uso força policial em larga escala até mesmo para a escolta de material de trabalho durante a greve, um absurdo!
A empresa e o GDF têm criminalizado e assediado a categoria pelo fato de que o Sindágua tem sido um dos poucos sindicatos combativos. O Sindágua é dos poucos sindicatos em que a categoria não aceitou negociar direitos em troca de migalhas, rejeitando a proposta da empresa em todas as assembleias e que a direção do sindicato não apontou a assinatura de ACT retirando direitos como saída possível, e por isso tem mais uma vez feito a diferença na luta na cidade.
Todo apoio a luta dos trabalhadores na CAESB e aos diretores que estão sofrendo processo de demissão! A palavra de ordem permanece atual e extremamente necessária:

Avançar nas conquistas, nenhum direito a menos!!!
INTERSINDICAL