SOLIDARIEDADE ATIVA À GREVE DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE SÃO PAULO

A greve do funcionalismo municipal de São Paulo segue firme entrando para a terceira semana, uma luta que vai além da defesa dos direitos da categoria, pois denuncia o ataque do governo municipal de Ricardo Nunes/MDB que a exemplo do governo genocida de Bolsonaro tenta impor uma reforma administrativa que retira direitos dos servidores que atendem diretamente à população trabalhadora e seus filhos seja nas escolas, saúde, assistência social e demais equipes públicos.

No dia de ontem a corja do prefeito na Câmara aprovou o Projeto de Lei (PL 652) que detona com direitos básicos, exemplo disso é que chegam ao absurdo de agredir ainda mais o trabalhador que adoecer, pois parte das licenças médicas serão descontadas das férias, junto a isso o PL  ataca outros direitos que aprofundam ainda mais o arrocho salarial e pioram as condições de trabalho.

O governo e  a maioria dos vereadores  não desistiram de aumentar os ataques também à Previdência com a imposição de  novas regras que incorporam a reforma feita por Bolsonaro em 2019 como diminuição da aposentadoria e aumento do tempo de contribuição, além e novas alíquotas de desconto aos servidores.

A greve dos trabalhadores do serviço público municipal deve ser cercada de solidariedade de classe pois esse importante movimento que está reunindo dezenas de milhares nas ruas denuncia a ação dos governos de sucateamento dos serviços públicos através das terceirizações, OS’s , da falta de concurso público e dos devidos investimentos nos serviços públicos essenciais à população trabalhadora.

A Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora segue firme em solidariedade ativa à greve do funcionalismo público de São Paulo.

Junto à Oposição Servidores em luta estamos contribuindo na construção dos atos regionais para ampliar a greve, pois só pequenos recuos  em relação ao conteúdo do Projeto de Lei como o que se viu ontem na Câmara Municipal com alguns adendos que tentam diminuir os ataques, não protegem os direitos garantidos através de muita luta pelos trabalhadores.

É na greve, no fortalecimento da luta do conjunto da classe trabalhadora que avançamos no enfrentamento contra os ataques do Capital e seus capachos governos.