O saudoso e defensor da ditadura militar, o genocida, responsável direto pela morte de mais de meio milhão de pessoas, avança na agenda do Capital contra os direitos da classe trabalhadora.
Na mesma semana em que Bolsonaro organizou um desfile militar colocando tanques de guerra nas ruas de Brasília, com sua corja covarde pedindo intervenção militar, defendendo mudanças no sistema de votação, na Câmara dos deputados era aprovada sua Medida Provisória 1045 que aprofunda ainda mais os ataques da Reforma Trabalhista aprovada em 2017.
Enquanto muito se falava de mais uma tentativa do governo genocida de atentar contra as liberdades democráticas, agitando seu desfile/comboio militar realizado no dia 10 de agosto, dois dias depois a maioria dos deputados na Câmara aprovava a Medida Provisória 1045 que ataca direitos básicos dos trabalhadores.
A Medida libera contrações sem registro em Carteira, sem direitos, como 13 salário, férias, redução de FGTS, não pagamento de horas extras entre outros ataques a direitos básicos. Junto a isso, os patrões ficam desobrigados a pagar a Previdência nas contratações do programa de contratação de jovens e adultos acima de 55 anos e ganham a diminuição da alíquota do que devem pagar do FGTS. O programa de contratações de jovens de até 29 anos e adultos acima de 55 anos, permite que as empresas contratem até 40% de seu efetivo, ou seja, os patrões irã demitir em massa quem tem mais tempo no trabalho para fazer contratações sem registros, sem direitos, com salários muito menores.
O ataque atinge as jornadas de trabalho, as ampliando em várias categorias, e também a fiscalização que deve ser feita nos ambientes de trabalho, pois pela MP a fiscalização dos órgãos públicos não poderá multar de imediato empresas que descumprem a legislação trabalhista. Pela MP serão necessárias ao menos duas fiscalizações, antes das devidas multas, ou seja, tudo na MP protege os interesses patronais atacando os direitos dos trabalhadores.
Esse governo que a cada dia vê sua aprovação derreter, que segue negando a gravidade da pandemia e tenta criar factoides acerca da eleição, se mantém às custas do acordão que tem com os parlamentares e mais do que isso, tanto ele, como a maioria do Congresso Nacional estão à serviço dos interesses do Capital,
Portanto é no fortalecimento da luta em cada local de trabalho e nas ruas que podemos derrotar esse governo da morte e os ataques patronais contra a classe trabalhadora.