RECEBEM DOS PATRÕES PARA FAZER O SERVIÇO SUJO CONTRA OS TRABALHADORES: MAIS DENÚNCIAS CONTRA O GOVERNO TEMER/PMDB E PARLAMENTARES COMO AÉCIO NEVES ESCANCARAM COMO O ESTADO ESTÁ A SERVIÇO DO CAPITAL.

VAMOS FIRMES AMPLIAR A LUTA CONTRA ESSE GOVERNO QUE ESTÁ A SERVIÇO DOS PATRÕES

As novas denúncias que vieram a público contra Michel Temer/PMDB e Aécio Neves/PSDB são exemplos que mostram que a lama de corrupção que transborda agora sempre fez parte da estrutura desse Estado que existe para atender os interesses do Capital.

Michel Temer é flagrado em conversas com os representantes da empresa JBS apoiando a ação da empresa em pagar uma “mesada” para o ex-deputado Eduardo Cunha que está na cadeia denunciado por corrupção. Aécio Neves senador do PSDB é flagrado em conversas pedindo e recebendo milhões da mesma empresa.

A JBS dona da marca Friboi, tem mais de 50 empresas nos EUA, expandiu seus negócios para outros setores da economia e está na lista das maiores devedoras da Previdência. Ou seja, a direção da JBS é o exemplo escancarado do interesse patronal no desmonte da Previdência proposto por Temer: atacar a aposentadoria dos trabalhadores e proteger as empresas caloteiras.

Em momentos como esse nem os meios de comunicação do Capital, como a rede Globo conseguem esconder o caráter do Estado nessa sociedade capitalista: garantir mais e melhores condições para os patrões explorarem a classe trabalhadora.

As ações na Bolsa de Valores caindo logo após as denúncias, os porta-vozes do Capital na imprensa preocupados com o calendário do que chamam de reformas, mostram o nervosismo da burguesia com o transbordamento da lama envolvendo seus legítimos representantes. Pois agora tanto o governo, como o Congresso Nacional, não têm mais condições de acelerar a entrega da encomenda feita pelas principais confederações patronais do país: acabar com os direitos trabalhistas. Exemplo disso foi a suspensão do calendário da comissão que trata da reforma trabalhista logo após a revelação das denúncias.

A cada governo uma forma de ataque: basta ver os exemplos dos governos dos últimos anos. FHC/PSDB aumentou a idade para aposentadoria impondo o Fator Previdenciário, abriu a possiblidade do calote nas horas extras com o Banco de Horas, ajudou os patrões arrocharem ainda mais os salários dos trabalhadores e alterou várias regras na Previdência piorando a situação daqueles que adoeceram nos locais de trabalho.

O governo do PT seja com Lula ou Dilma mantiveram esses ataques. Aceitaram a proposta das centrais sindicais pelegas do Programa de Proteção ao Emprego, que na verdade protege os empresários ao permitir a redução dos salários dos trabalhadores, atacaram a Previdência dos servidores públicos, as pensões, o abono salarial e o seguro-desemprego do conjunto dos trabalhadores.

E com o governo Temer /PMDB os ataques aumentaram em tamanho e ritmo ao tentar desmontar a Previdência e acabar com os direitos trabalhistas.

Só a renúncia é pouco. Apenas eleições gerais não bastam, é preciso mais.

Só a suspensão do calendário das discussões no Congresso Nacional sobre o ataque à Previdência e aos direitos trabalhistas é pouco, como também não basta somente a renúncia de Temer e a convocação de eleições gerais, é preciso mais.

Esperar que os problemas da classe trabalhadora se resolvam na esfera do Estado é atrasar a mobilização indispensável para avançar no necessário enfrentamento contra os ataques do Capital.

É preciso seguir ampliando a luta em cada local onde a exploração acontece, essa sim é a principal ferramenta para enfrentar os ataques do Capital à classe trabalhadora.

A Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora seguirá firme na mobilização nos locais de trabalho, estudo e moradia, potencializando as lutas em curso para construção de uma nova e maior Greve Geral no país contra o ataque dos patrões, do governo Temer/PMDB e do Congresso Nacional, sem ilusões que os problemas da classe trabalhadora se resolverão na esfera da superestrutura do Estado. Para que nenhum direito seja a menos e para avançar nas conquistas, a luta continua e se amplia nos locais de trabalho e nas ruas.