Trabalhadores de Telêmaco Borba e região conseguiram uma importante vitória nesta semana: a volta do atendimento médico/hospitalar na região.A mobilização dos trabalhadores foi fundamental para alcançar esta vitória, que só foi possível depois de várias reuniões e setoriais na unidade, duas assembleias e a aprovação de uma data para o início da greve. Essa pressão forçou a direção dos Correios a negociar com o Sindicato e a atender a reivindicação.
O atendimento no Hospital Dia, único que atende o CorreiosSaúde na região, estava suspenso há mais de um mês. Ao invés de resolver o problema com agilidade, a direção da ECT só apresentava desculpas e jogava a culpa da suspensão do atendimento na administração do hospital. Só agora, depois que os trabalhadores já estavam com data marcada para cruzar os braços, a empresa anunciou que vai garantir o retorno do atendimento médico para Telêmaco Borba, Curiúva, Ortigueira, Imbaú, Tibagi e Reserva.
Essa não foi a primeira vez que a categoria se mobilizou para forçar a ECT a garantir nosso direito de acesso à saúde. Em Umuarama, nossa pressão foi fundamental para garantir que o convênio fosse reestabelecido a tempo de uma trabalhadora gestante ter atendimento no momento do parto. Em Foz do Iguaçu, tivemos uma situação parecida com o de Telêmaco Borba: os trabalhadores se organizaram em cada local de trabalho para reivindicar a volta do atendimento na região. A ECT só se mexeu para resolver o problema quando a data da greve estava marcada e os trabalhadores já estavam preparados para cruzar os braços na região.
Esses são apenas alguns exemplos de que é possível resistir e enfrentar com luta as iniciativas que buscam precarizar ainda mais o nosso Plano de Saúde.
Disseram que nada ia mudar com o Postal Saúde
Todos esses problemas que estamos vivendo não ocorriam com o plano de saúde anterior.Nós fizemos 43 dias de greve contra o Postal Saúde e avisamos que a ECT queria precarizar o plano, e foi isso que ela fez. Apesar de mentir o tempo todo dizendo que nada ia mudar.
Agora a empresa repete o mesmo discurso mole na tentativa de convencer a categoria a aceitar a mudança na cláusula 28, que prevê a criação de uma nova modalidade de plano de saúde com cobrança de mensalidade e exclusão de dependentes será “só” para os novos. Mas nós sabemos que a intenção deles é piorar cada vez mais nosso plano paraobrigar todos os trabalhadores a migrar para o novo plano com mensalidade.
Só a luta muda a vida!
Os companheiros de Umuarama, na região de Maringá, de Foz do Iguaçu, na região de Cascavel e, agora, de Telêmaco Borba, na região de Ponta Grossa, já indicaram o caminho. Apenas com a organização e luta da categoria que conseguimos garantir nossos direitos.
Agora é hora de lutarmos na campanha salarial contra a entrega do nosso plano, contra a retirada de direitos e por aumento de salários!
