IV ENCONTRO NACIONAL DA INTERSINDICAL

Firmes na consolidação de nossa organização, definimos as mobilizações para o próximo período contra as ações do Capital, seus governos e aliados no movimento na atual conjuntura.

No dia 19 de julho, na cidade de Itapema em Santa Catarina, chegaram metalúrgicos, químicos, sapateiros, têxteis, bancários, trabalhadores no ramo plástico, da alimentação, da saúde, da educação, funcionários públicos, rurais, radialistas, urbanitários, vigilantes, vindos de todas as regiões do país, para com firmeza e garra continuar a luta e avançar na organização da Intersindical.

Os dias 20, 21 e 22 de julho foram momentos do encontro daqueles que não abriram mão da construção desse importante Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora e de muitos companheiros que ao nos conhecer da luta e ação praticas do dia a dia se somam também na consolidação da Intersindical.

Dias intensos de muito debate e de propostas concretas para ação nos ramos.

Trabalhadores no setor produtivo nas mais diversas indústrias indo da siderurgia aos alimentos, bancários; trabalhadores no sistema financeiro e trabalhadores do Estado, definiram ações de mobilização para avançar nas lutas específicas das categorias e gerais da classe trabalhadora, e tarefas organizativas para enfrentar os velhos e novos pelegos presentes no movimento sindical.

Lançamos nosso 4◦ Caderno de Debates: “ A classe em luta, para sair do furacão” que traz a discussão sobre o atual momento da conjuntura onde os Estados nacionais transformaram a dívida privada do Capital em divida pública e jogam a fatura nas costas dos trabalhadores. Além disso, na Revista um estudo sobre a essência do projeto de lei encaminhado pela CUT pelas mãos do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo/SP que tenta através do chamando Acordo Coletivo Especial (ACE) flexibilizar e eliminar direitos dos trabalhadores, permitindo como, por exemplo, o parcelamento ou redução de férias e 13◦ salário. A proposta é que a partir desses acordos assinados entre patrões e os sindicatos pelegos, os trabalhadores não poderão exigir o que lhes foi retirado.

Em todas as regiões onde estamos organizados a tarefa desse semestre é preparar nosso DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO, o 11 de Setembro

Ainda nas ações que combinam a organização com mobilização, para o próximo período construiremos um seminário nacional descentralizado nas regiões, sobre Saúde do Trabalhador e Terceirização, com o objetivo de potencializar nossa luta no combate às condições de trabalho que provocam o adoecimento, acidentes e mortes, e todas as formas de precarização do trabalho.

No dia 11 de setembro em todos os lugares onde a Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora está presente, organizaremos paralisações e manifestações nos locais de trabalho, moradia e estudo, tendo como eixo central dessa mobilização o combate à terceirização, às condições de trabalho que provocam os acidentes e mortes e a luta contra mais um ataque aos direitos dos trabalhadores presentes no projeto de lei entregue ao governo Dilma pela CUT e apoiado pela maioria das centrais sindicais, o Acordo Coletivo Especial (ACE).

SEMPRE FIRMES, EM UNIDADE E COERENCIA ENTRE NOSSA ELABORAÇÃO E AÇÃO AQUI ESTÁ A INTERSINDICAL, CONTRIBUINDO DE MANEIRA DECISIVA NA REORGANI- ZAÇÃO DO MOVIMENTO SINDICAL PARA ENFRENTAR O CAPITAL E SEU ESTADO, RUMO A UMA NOVA SOCIEDADE SOCIALISTA.