EDUCAÇÃO, ÁGUA E ATÉ AS PRAIAS: PARA OS CAPACHOS DO CAPITAL TUDO QUE PODE SER FONTE DE LUCRO DEVE SER PRIVATIZADO

No inicio de junho o governo do Paraná de Ratinho Junior/PSD impôs um projeto que abre as portas pra privatização das escolas públicas, em São Paulo, o governador Tarcisio de Freitas/Republicanos impõe a privatização de um recurso natural fundamental à humanidade; a água e em Brasília, no Congresso Nacional, o filho do genocida Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro/PL propõe uma PEC que tenta legitimar o que há tempos a especulação imobiliária busca; se apropriar das praias, claro que daquelas mais limpas, mais belas que possam ser tornar lugares onde só a burguesia pode pagar para entrar.

A proposta prevê a transferência da propriedade dos terrenos do litoral brasileiro do domínio da Marinha para estados, municípios e proprietários privados, ou seja, entregar o que hoje deve ser de responsabilidade da União para proprietários privados mediante pagamento daqueles inscritos regularmente, o que significa regulamentar e ampliar o que o hoje já existe, a infestação de mansões, resorts e condomínios de luxo pelas praias brasileiras em que guaritas com seus seguranças impedem o livro acesso da população.

Se isso se tornar lei irá aprofundar os ataques à biodiversidade, piorar o caos em que já vivemos por conta da crise climática que não é acaso da Natureza e sim consequência do desenvolvimento do sistema capitalista, junto a isso é privar a classe trabalhadora e seus filhos, ou seja, a maioria da população de ter nas praias um espaço livre de lazer e encontro.

Só mediações do governo federal não adiantam é necessário ações concretas para impedir a implementação de mais essa aberração que significa a privatização das praias.

A direita seja no Congresso Nacional, seja nos governos estaduais segue sua agenda privatista de tentar entregar tudo que hoje ainda é público para que o Capital o transforme em fonte de lucro, o que significa para os trabalhadores a piora das condições de vida. Contra isso não adianta esperar por ações do governo federal, é no fortalecimento da luta direta da classe trabalhadora que podemos impedir esses ataques.