No dia 14 de setembro, o prefeito de Barra do Piraí/RJ do Partido Solidariedade cometeu mais uma violência, um ato misógino contra as mulheres, ao afirmar durante a inauguração de uma estrada, que as mulheres jovens deveriam ser castradas.
Ao tentar justificar essa fala injustificável, o prefeito que foi expulso de seu Partido tardiamente, comete mais uma violência contra as mulheres ao dizer que sua fala foi apenas mal compreendida, dizendo que ao invés de castrar o que queria dizer era impor um programa de laqueadura.
Esse é mais um ataque misógino feito por tantos outros governos de plantão que não garantem educação sexual nas escolas, que não implementam Programas Integrais de Saúde da Mulher. Mais um governante que se acha no direito de decidir sobre os corpos das mulheres, ainda mais quando são pobres.
Na mesma semana da fala dessa machista protegido por essa sociedade que ainda se ancora no patriarcado para oprimir as mulheres, principalmente as mais pobres, um vídeo de estudantes de medicina numa faculdade privada na cidade de São Carlos/SP foi publicado mostrando outras formas de violência contra as mulheres.
Em abril de 2023 durante uma atividade esportiva na cidade de São Carlos quando meninas jogavam na quadra , alunos de medicina da Faculdade Santo Amaro (Unisa) baixaram as calças e simularam uma masturbação coletiva, mais um exemplo dessa sociedade machista em que homens como esses tentam se afirmar através de seu órgão genital.
São produtos dessa sociedade patriarcal, que no sistema capitalista seguem impunes para aprofundar a opressão contra as mulheres. Que médicos serão esses? Misóginos que não reconhecem as mulheres como seres humanos, homens que desprovidos de qualquer respeito tentam se afirmar pelo órgão genital que carregam no corpo.
Só se indignar não basta. É preciso punir esse prefeito, que como muitos outros governos de plantão não garantem políticas públicas de proteção às mulheres, ao invés disso quer impor esterilização em massa contra mulheres. É preciso além de punir os estudantes que praticaram com seu ato de pseudo afirmação mais violência contra as mulheres, combater com rigor essa cultura misógina imposta por outras formas de sociedade, como o patriarcado que se impõe ainda hoje e é utilizado pelo Capitalismo para manter a opressão contra as mulheres e ampliar a exploração do conjunto da classe trabalhadora.