EX-MINISTRA DE BOLSONARO, DAMARES SILVA COMETE CRIME CONTRA CRIANÇAS

Numa igreja evangélica em que estavam presentes várias crianças, a ex-Ministra de Bolsonaro, Damares Alves ocupou o púlpito para relatar ou inventar uma ação horrenda contra bebês e crianças.

A hipócrita pastora disse que na Ilha de Marajó no Pará, bebês estavam sendo estuprados, crianças de quatro anos estavam tendo os dentes arrancados para se submeterem a sexo oral e eram obrigados a comer comida pastosa para sexo anal.

A falsa defensora de crianças e adolescentes disse que teve acesso a provas enquanto estava no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e durante toda sua falsa prelação no culto fez campanha escancarada para Bolsonaro, o mesmo que dias depois disse que rolou “um clima” ao ver adolescentes venezuelanas na periferia do Distrito Federal.

Depois que viu que sua mentira se transformaria em crime de prevaricação, pois sendo ministra e tendo provas não agiu para proteger as crianças, agora mudou sua versão; não há mais vídeos, diz a mentirosa que “ouviu relatos nas ruas” sobre o que disse no culto.

Fato é que todas as organizações que trabalham na Ilha de Marajó na defesa das crianças e adolescentes, Ministério Público e Judiciário não têm nenhum relato ou denúncia sobre o que disse Damares num culto acompanhada pela esposa do ainda presidente.

Mais do que o movimento pela cassação do mandato ao Senado de Damares Alves/Republicanos, é preciso exigir punição para essa falsa pastora que junto à Bolsonaro atenta contra a dignidade das crianças.

A fala horrenda durante um momento em que pessoas pobres buscam algum tipo de conforto em cultos religiosos é mais uma demonstração do quanto esse governo não tem respeito pelas mulheres e homens trabalhadores, o quanto se utiliza da fé alheia para impor suas mentiras.

Por tudo isso, nesse próximo dia 30 de outubro não se trata de defender Lula e o PT, trata-se de colocar fim a esse horror que se instalou na presidência do país, uma corja ressurgida dos porões dos saudosos da ditadura militar, seres machistas, racistas, homofóbicos que querem continuar para impor seu programa de destruição dos direitos trabalhistas, das liberdades democráticas,  dos serviços públicos, principalmente aqueles que atendem mulheres, crianças e o conjunto da população trabalhadora.