No último domingo, dia 04 de setembro, pistoleiros armados invadiram a terra indígena Comexatibá no sul da Bahia e mataram um menino pataxó de 14 anos, um outro adolescente de 16 anos está hospitalizado.
Desde julho várias entidades indígenas denunciam ataques contra as lideranças e as comunidades indígenas, tiros são disparados por grupos armados contra as comunidades para expulsar indígenas das áreas demarcadas.
Gustavo da Silva Conceição, um menino de 14 anos foi assassinado com um tiro na cabeça, um menino indígena foi assassinado pela ação daqueles que com a convivência do atual governo seguem aterrorizando as comunidades indígenas que lutam por mais do que preservar as terras demarcadas, lutam pela prevenção das florestas, do maior bioma do planeta, lutam pela vida.
O menino de 14 anos dias antes de ser assassinado pedia socorro num cartaz na escola em que estudava, pedia socorro contra o terror instalado por aqueles que querem ampliar a invasões em terras indígenas para ampliar a grilagem e os negócios do grande Capital que dizima o meio ambiente e a vida para ampliar seus lucros.
Sob o governo Bolsonaro as fiscalizações contra a grilagem e foram reduzidas praticamente a zero e aumentou a violência contra os indígenas.
O que impera é a proteção aos criminosos que atentam contra o meio ambiente e principalmente às vidas dos que resistem na luta contra mais esse ataque do Capital e de seu capacho governo.
Mais do que nossa solidariedade aos familiares de Gustavo, à comunidade e aos movimentos indígenas que seguem na resistência contra a invasão que atravessa séculos e é potencializada pelo atual governo saudoso da ditadura militar, é no fortalecimento da luta do conjunto da classe trabalhadora que vingaremos o assassinato desse menino e de tantas crianças e de cada um dos nossos que foram vítimas da sanha assassina do Capital.