A LUTA DO POVO INDÍGENA É POR AUTODETERMINAÇÃO, EM DEFESA DA VIDA

A semana foi marcada por várias manifestações do povo indígena em várias regiões do país contra mais um ataque do governo genocida de Bolsonaro e seus parlamentares que atenta conta a demarcação das terras indígenas, afrontam a cultura e a autodeterminação dos povos originários que desde a invasão colonial lutam contra seu extermínio.

A maioria dos deputados que fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nessa semana, o PL 490 que tem por objetivo abrir as porteiras ao agronegócio invadir terras indígenas, além de violentar a forma de vida e cultura de diversas etnias. 

O Projeto de Lei 490 é de 2007 e foi retomado nesse governo genocida que desde que tomou posse tem imposto uma ação de destruição de grande parte da Amazônia, de desrespeito aos povos e terras indígenas.

A proposta original do PL 490 havia sido aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e rejeitada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, entre os muitos ataques contidos no PL está a proposta que prevê que só poderão ser consideradas terras indígenas aquelas que já estavam em posse dos povos na data da promulgação da Constituição de 1988. 

Durante toda a semana, indígenas se colocaram em movimento, enfrentaram a repressão policial, fecharam rodovias e de forma firme mostraram que a luta é em defesa da vida, em defesa de sua autodeterminação, uma luta contra o sistema capitalista que se mantém na exata medida que ataca a natureza e as vidas humanas.

Nossa solidariedade ativa a luta indígena, uma luta que também é da classe trabalhadora.