JUNTOS COM O SEU SINDICATO TRABALHADORES NA EDUCAÇÃO DE CACHOEIRINHA/RS ESTÃO EM GREVE SANITÁRIA 

Em meio ao pior momento da pandemia já vivido no Brasil e com um agravamento significativo no número de mortes e contágios no estado do Rio Grande do Sul, o prefeito de Cachoeirinha Miki Breier (PSB) segue com a política genocida de retorno às aulas presenciais. O número de mortos no Brasil já ultrapassa 254 mil e o de contaminados, 10 milhões. No RS, já são mais de 12 mil mortes e atualmente todo o estado se encontra em bandeira preta, o que significa risco altíssimo de transmissão do coronavirus. Os hospitais por todo o estado estão lotados e em Porto Alegre não há mais leitos de UTI disponíveis.  

O retorno das aulas presenciais em Cachoeirinha foi dia 15/02, e os trabalhadores da educação já tiveram que voltar às escolas desde o dia 04/02. O prefeito ignorou a impossibilidade declarada de manter as medidas sanitárias necessárias para o retorno: não há possibilidade de distanciamento entre professores e alunos, não há ventilação adequada nas salas de aula, não há EPIs e materiais de higienização em quantidade necessária, não há trabalhadoras da educação e limpeza suficientes para o retorno. 

A categoria, em assembleia virtual no dia 24/02, deliberou pela GREVE SANITÁRIA a partir do dia 25 de fevereiro, por entender que não restam outras possibilidades para salvar as vidas dos trabalhadores e de suas famílias, dos alunos e suas famílias. O descaso do Governo Municipal, seguindo a política do Governo Federal, contribui para que o número de vidas perdidas seja ainda maior. Os trabalhadores da educação juntos com a diretoria do SIMCA estão afirmando: LUTO HOJE CONTRA O LUTO DE AMANHÃ.

Apenas com muita pressão do movimento da GREVE SANITÁRIA da Educação o prefeito suspendeu por uma semana as aulas no município. A greve e a resistência continuam, porque a situação permanece se agravando e, a depender dos governantes, podemos morrer para não parar a economia. 

A Intersindical está junto com a luta dos trabalhadores fazendo resistência a este Estado genocida, que está atacando a vida de nossa classe.

Firmes, vamos juntos fortalecer mais essa importante luta da classe trabalhadora.