No dia 07 de janeiro, no Brasil 200 mil mortes foram registradas para além da COVID-19, mas sim por um governo que não tem nenhum respeito pela dignidade e vida de milhões.
Em novembro o sistema público de saúde já alertava para o aumento da contaminação pelo novo coronavírus e o que fez o governo da morte de Bolsonaro? Seguiu negando a gravidade da pandemia, colocou em dúvida a eficácia da vacina, suspendeu a compra de seringas para vacinação, chamou sua corja para que junto à ele se aglomerassem no litoral paulista, debochando novamente da importância do uso de máscaras, da importância de evitar a aglomeração para diminuir o risco da contaminação e a cada dia atrasa ainda mais a imunização através da vacina.
Bolsonaro e seu governo são a face mais escancarada que mostra para que serve o Estado numa sociedade capitalista: esse ser asqueroso que ainda está na presidência se diverte na praia num momento em que mais de 200 mil pessoas morrem pela COVID 19, é o mesmo governo que era contra a garantir o auxílio emergencial para milhões de pessoas que não têm o básico para sobreviver, acabou com o mesmo e se recusa a garantir qualquer política pública que proteja milhares que vão ser lançados na miséria absoluta, é o governo que a cada dia faz chacota da dor de milhões que perderam saúde, direitos, empregos e vidas.
Não são números, são seres humanos em que a grande parte é da classe trabalhadora: em Manaus não há mais leitos nas UTI’S para tratar COVID 19, as filas de sepultamento só aumentam, na maior e principal cidade do país, São Paulo os leitos de UTI novamente voltam a lotar e o governador do estado, João Dória/PSDB usa da vacinação como propaganda de si mesmo.
São mais de 200 mil mortes no Brasil, não são números, são seres humanos que tiveram as vidas arrancadas e são milhões lançados à fome, sem emprego, sem auxílio emergencial, sem absolutamente nada.
Quem segue morrendo em sua grande maioria são os trabalhadores, seus pais e mães, é a nossa classe que está indo para o corredor da morte do presidente saudoso da ditadura militar que só está preocupado em garantir seus interesses pessoais e segue na sua hipocrisia genocida que nega a pandemia, o adoecimento e as mortes, subserviente aos interesses daqueles que viram sua riqueza aumentar em meio à pandemia.
Lutar contra esse governo genocida e contra esse sistema capitalista que se mantém através da exploração, da miséria e da morte é uma luta em defesa da vida. Não são números, são vidas, arrancadas de nós.