GOVERNO BOLSONARO DIFICULTA AINDA MAIS O ACESSO DOS TRABALHADORES AOS AUXÍLIOS DA PREVIDÊNCIA

A cada dia o governo da morte de Bolsonaro lança mais ataques à classe trabalhadora. Depois da desumana reforma da Previdência, o governo impõe mais dificuldades para que os trabalhadores tenham acesso aos auxílios da Previdência, ou seja, a dificuldade criada através dos vários sistemas impostos pela direção do INSS, tem como objetivo negar direitos.

Os recentes despachos administrativos da direção do INSS só aumentaram a dificuldade dos trabalhadores para receber o auxílio-doença. O governo se nega a abrir concurso público e assim, além de serem poucos servidores para dar conta das centenas de milhares de processos, os programas de informatização criados pelo Instituto automaticamente negam a liberação do auxílio. Se algum tipo de informação não se encaixar no que está programado no sistema de informática o pagamento do devido auxílio doença não é liberado. Ou seja, não é responsabilidade do servidor e sim das imposições do governo que centenas de milhares de pedidos de auxílio continuam na fila e são negados.

Os Sindicatos de luta dos trabalhadores na Previdência já cobraram em audiência com a direção do INSS a mudança desses sistemas para agilizar a liberação do auxílio, mas o governo nada faz para mudar, pois sua intenção é negar o pagamento devido aos trabalhadores.

A dificuldade que já era grande para receber o devido auxílio vai continuar depois do retorno ao atendimento presencial pós pandemia, pois a recusa de liberação de auxílios previdenciários e processos represados já vem desde muito antes da pandemia, consequência das ações dos governos que querem desmantelar o que ainda há de direitos na Previdência.

O objetivo do governo é acabar com várias agências do INSS, ampliar seus convênios com organizações privadas, impor o home-office para os servidores que não terão mais jornada regulamentada e os salários serão vinculados a metas de produtividade.

O desmonte do INSS, que já vinha de governos anteriores, agora é aprofundado pelo governo Bolsonaro, isso significa avançar no extermínio dos direitos que foram duramente conquistados pela classe trabalhadora.

Para enfrentar o desmonte do INSS e a privatização da Previdência que é um dos principais objetivos do governo, várias vezes já anunciado pelo ministro da economia Paulo Guedes, é preciso fortalecer a unidade e a luta do conjunto da classe trabalhadora.