MAIS DE 20 MIL MORTES PELA COVID-19 E O GOVERNO BOLSONARO QUER MAIS MATANÇA

Bolsonaro nunca escondeu seu apreço e defesa de um dos períodos mais sombrios do Brasil, a ditadura militar que financiada pela burguesia, prendeu, torturou e assassinou grande parte de uma geração que lutava por melhores condições de vida e trabalho.

Bolsonaro e sua família nunca esconderam seu apreço pelos esquadrões da morte e das milícias, nunca escondeu seu asco e preconceito pelos negros, indígenas, mulheres, LGTBs, pelo conjunto da classe trabalhadora e suas Organizações.

A reunião de Bolsonaro com seus ministros, divulgada hoje pelo STF foi mais uma constatação disso. Seja através das falas do presidente dizendo em “armar o povo”, as falas chulas tanto dele, como de seus ministros inspiradas na cartilha do fascismo que com seu discurso hipócrita de defesa da pátria, da família e da religião, condenou à morte milhões de pessoa pelo mundo afora.

A reunião é marcada pela defesa de acabar com o isolamento social, única forma de combater a disseminação do novo coronavírus e uma ânsia de Bolsonaro de proteger a si e sua família das investigações que os colocam no centro da disseminação de mentiras e de seu envolvimento com as milícias. 

No mesmo dia em que o vídeo foi divulgado, o militar/ministro Augusto Heleno fez uma declaração que mais do que se opor à apreensão do celular de Bolsonaro, faz ameaças, bem ao estilo dos saudosos da ditadura militar.

Mais que um ataque à democracia, esse governo genocida quer ampliar a repressão para avançar nas medidas de seu governo que têm permitido aos patrões ampliar a carnificina nos empregos, nos salários e direitos. O povo que Bolsonaro quer armar é uma escória covarde, saudosa da ditadura militar, servil aos interesses capitalistas, racista, homofóbica, misógina, formada por grupos minoritários e asquerosos que até pouco tempo atrás estavam escondidos nos grotões dos militares inconformados de não estarem mais na gerência do Estado e que agora usam esse ser asqueroso que ainda está na presidência para tentar se imporem novamente.

Nesse momento tão adverso, que por ora as ruas não podem ser ocupadas por conta da pandemia, a luta contra o Capital e esse governo genocida não avança só com notas de repúdio ou campanhas pela internet, avança sim na capacidade de estarmos juntos mesmo que à distância de nossa classe. A pressão organizada em parar cada local trabalho não essencial nesse momento de pandemia exigindo o devido isolamento e a proteção dos salários e empregos, a luta exigindo o devido pagamento do auxílio emergencial para quem está desempregado e na informalidade, a luta nos locais de trabalho essenciais nesse momento de pandemia exigindo as devidas condições de trabalho, são ações fundamentais nesse momento. A luta para colocar pra fora o governo Bolsonaro é uma luta em defesa da vida, pois esse governo é o responsável direto pelo aumento das mortes e da contaminação do coronavírus, uma luta que vai além, na luta maior contra o Capital e seu Estado que se mantém aumentando o massacre contra a classe trabalhadora.