A Usiminas, uma das maiores siderúrgicas do país, novamente mostra seu desrespeito à vida e aos direitos dos trabalhadores.
A mesma usina que em 2015 demitiu mais de 5 mil trabalhadores entre efetivos e trabalhadores nas empresas terceirizadas, agora a exemplo dos demais patrões se aproveita da pandemia para atacar os direitos, os salários e os empregos dos metalúrgicos.
Juntos com a Intersindical, os Sindicatos dos metalúrgicos da Baixada Santista/SP e dos Metalúrgicos de Ipatinga/MG, desde o início da pandemia têm pressionado a direção da usina para garantir o devido isolamento em meio a pandemia e também os salários e empregos dos trabalhadores.
Nas últimas semanas, os Sindicatos realizaram reuniões com representantes da Usiminas exigindo a realização de um Acordo Coletivo que garantisse estabilidade no emprego e proteção aos salários, mas a Usiminas já preparava demissões em massa começando por sua planta em Cubatão/SP.
A carnificina que a Usiminas pretende fazer com os empregos dos trabalhadores é mais um exemplo escancarado que mostra para que servem as Medidas Provisórias do governo Bolsonaro, demitir, reduzir salários e continuar as demissões.
Já são mais de 7 milhões de trabalhadores no país que tiveram os salários reduzidos ou os contratos suspensos por conta da Medida Provisória 936 do governo Bolsonaro. A maioria das empresas demitiu antes da imposição da MP e continua a demitir, isso escancara que a Medida do governo foi feita para garantir aos patrões as proteções de seus negócios enquanto os trabalhadores são jogados na mira do vírus e da fome.
A luta é em defesa da vida e dos direitos dos trabalhadores: estamos juntos na luta dos Metalúrgicos da Baixada Santista/SP e de Ipatinga/MG contra os ataques da Usiminas, nossa luta é em defesa da vida, dos salários, dos direitos e dos empregos.