Os covardes saem de seus porões protegidos pelo Estado para destilar seu preconceito e violência contra mulheres e LGBTs

Covardes e mal resolvidos em sua sexualidade encontraram no governo Bolsonaro o espaço para destilarem sua ignorância e preconceito, que potencializam a violência contra mulheres e LGBTs.

Durante o ano de 2019 e agora no início de 2020, essas bestas dão mais exemplos de sua mediocridade: recentemente um deputado estadual de Santa Catarina do PSL, Jessé Lopes disse que o assédio “é um direito das mulheres e que isso massageia o ego”. Para justificar o injustificável, o deputado vomita mais ignorância chegando a dizer que as pautas feministas são extremistas, chega ao absurdo de afirmar que “ as mulheres já conquistaram todos os direitos, tendo mais direitos que os homens e devem ter o direito de serem assediadas”.

Ainda em janeiro, a Polícia na Bahia através do tenente coronel Eurico Filho Silva Costa, ao ser questionado sobre o estupro de uma mulher na praia de Itapuã, afirmou que a jovem de 19 anos que passeava com o namorado na praia no início da noite, assumiu o risco de ser estuprada. Essa é a polícia que pelo país afora está sempre pronta para reprimir manifestações, mas não para combater crimes, como o estupro.

Ainda em janeiro, ainda na Polícia, a homofobia dentro dos quartéis: um coronel da reserva da Polícia Militar no Distrito Federal está sob investigação do Ministério Público Federal por crime de homofobia, após divulgar um áudio vomitando seu preconceito e ameaçando dois recém-formados na polícia por terem divulgados fotos em que beijam seus companheiros. O coronel homofobico não suportou o afeto desafiar o preconceito, ao ver uma mulher beijando outra mulher, um homem beijando outro homem.

Esses covardes que se sentem superiores por estarem na estrutura do Estado, seja no parlamento, ou em seu braço armado, saem de seus porões se sentindo protegidos por esse governo em que o presidente e seus filhos não suportam ver mulheres mandando em sua própria vida e lutando por direitos, não suportam o amor entre iguais. Contra a política desses canalhas, nossa arma é o fortalecimento das lutas que cortam as cercas do gênero construído para impor a desigualdade entre iguais, é a nossa luta como classe trabalhadora contra o extermínio dos direitos.