A professora Camila Marques está respondendo a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pelo reitor do Instituto Federal de Águas Lindas em Goiás, Jerônimo Rodrigues, por ter defendido os alunos que foram detidos pela Polícia Militar em abril desse ano. Por se colocar em defesa dos adolescentes que foram levados pela polícia a partir de uma denúncia sem provas para delegacia, Camila também foi detida naquele dia e agora, a direção do Instituto, ao invés de defender os alunos e os professores, move um processo disciplinar contra a conduta da professora que defendeu os alunos.
A direção do Instituto ao invés de denunciar a ação absurda da Polícia Militar, move um processo contra a trabalhadora que também faz parte da direção do SINASEFE, Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, ou seja o processo administrativo é mais um exemplo escancarado de perseguição feita por aqueles que defendem a política do governo Bolsonaro que quer transformar as escolas em espaços servis ao Capital e para tentar impor seu projeto de mercantilizar a educação persegue os trabalhadores e suas Organizações.
A resposta a mais essa perseguição do governo é a continuidade da nossa luta contra os ataques do governo que quer acabar com os serviços públicos e aprofundar as reformas que atingem o conjunto da classe trabalhadora.