No dia 07 de abril, um pai, uma mãe, uma criança de 7 anos, seu avô e uma amiga iam para um chá de bebê, não chegaram.
Não chegaram, porque homens do Exército, num Brasil governado por um homem que defende que os agentes de repressão do Estado podem atirar para matar quando bem entenderem, dispararam 80 tiros contra o carro que levava essa família.
Evaldo Rosa dos Santos tinha 51 anos, era músico e vigilante, um trabalhador negro que foi assassinado a caminho de um passeio com sua família. Seu crime? Nenhum, mas para esse governo que estimula o ódio contra negros, mulheres, negros, trabalhadores, ser um trabalhador negro é ser alvo da violência desse Estado assassino.
A exemplo de Bolsonaro, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi conivente com mais esse assassinato provocado pelo Estado. As declarações do governador não condenam a ação dos agentes do Exército que provocaram a morte de Evaldo, ao contrário, o governador diz “que não lhe cabe tecer nenhuma crítica ação dos militares”, ação essa que provocou a morte de mais um trabalhador.
Esse é o governador que defende que a repressão estatal pode invadir as periferias e matar, o resultado disso é um aumento de mais de 40% das mortes provocadas por agentes do Estado no Rio de Janeiro só nos primeiros 3 meses de 2019.
Atentam contra os direitos e a vida da classe trabalhadora: os órgãos de repressão do Estado vão para as ruas se sentindo no direito de matar, enquanto isso, o Presidente da República e seus aliados nos governos estaduais dão carta branca para os assassinatos e avançam contra os direitos que também atacam a vida dos trabalhadores, com suas desumanas reformas que atacam a Previdência e direitos básicos da população trabalhadora. Querem a retirada de direitos, o aumento do desemprego, da miséria e da violência contra a classe trabalhadora.
A cada dia, as armas defendidas pelo governo Bolsonaro mostram que estão apontadas para os pobres, para os trabalhadores e contra isso a nossa principal arma é enxergar a verdade e juntos como classe trabalhadora lutarmos em defesa dos direitos e da vida.