NA CIDADE DE SÃO PAULO, MAIS UMA REFORMA DA PREVIDÊNCIA PARA ATACAR OS TRABALHADORES E AGRADAR OS EMPRESÁRIOS

Na madrugada do dia 22/12, a maioria dos vereadores aprovou em primeira votação a reforma da Previdência imposta pelo governo municipal de São Paulo que abocanha os salários e coloca a aposentadoria dos servidores em risco.

A greve de março impediu que o governo junto com seus vereadores aprovasse a reforma da Previdência que tem como objetivo arrochar ainda mais os salários e entregar para os banqueiros nossa aposentadoria.

Para tentar dar um golpe contra os servidores, o governo junto com seus vereadores, retomaram a votação do Projeto de Lei entre o Natal e o Ano Novo, fizeram isso para tentar conter a mobilização dos trabalhadores, mas milhares de servidores estiveram na Câmara no dia da primeira votação e não vão arredar o pé da luta.

A serviço do governo Bruno Covas/PSDB, os vereadores usaram a repressão, restringiram o acesso ao Plenário da Câmara para impedir que os servidores vissem o golpe que estão dando contra os salários e direitos.

A segunda votação marcada para o dia 26/12, ou seja, entre o Natal e o Ano Novo teve por objetivo tentar enfiar goela abaixo da categoria a redução dos salários (pois o aumento da alíquota da contribuição previdenciária de 11 para 14% significa mais arrocho salarial) e a entrega de nossa aposentadoria para os banqueiros.

Durante a votação, o governo municipal e a maioria dos vereadores colocaram a Guarda Metropolitana para reprimir os trabalhadores. Bombas, balas de borracha, gás pimenta atingiram muitos trabalhadores que ocuparam as ruas no entorno da Câmara Municipal.

O desrespeito contra os trabalhadores é tão grande, que um dos vereadores da tropa de choque do governo, o vereador do MBL, Fernando Holiday do DEM, que comemorou o ataque aos salários e à aposentadoria dos servidores e apoiou a repressão contra os trabalhadores, tenta posar de vítima, com acusações sem provas que seu gabinete foi atacado logo após a votação do projeto.

Mas nada disso, vai fazer os trabalhadores recuarem. A categoria já decidiu que vai ter greve logo na volta do ano letivo. Professores da rede municipal e o conjunto do funcionalismo definiram durante a manifestação do dia 26/12 que VAI TER GREVE EM DEFESA DA APOSENTADORIA E DOS SALÁRIOS.

Estamos juntos e firmes na luta dos servidores de São Paulo, a luta contra a reforma da Previdência do governo municipal é parte da luta contra a reforma da Previdência que os governos municipais, estaduais e governo federal querem impor contra o conjunto da classe trabalhadora.