[Servidores em Várzea Grande] Já não bastasse os ataques da prefeitura, temos também que enfrentar a diretoria do SINTEP VG

No dia 2 de junho de 2016 as trabalhadoras unidas decidem pela volta greve por tempo indeterminado na rede municipal de Várzea Grande! Nós do coletivo Alternativa de Luta propomos em assembleia um COMANDO DE GREVE, mas mais uma vez o a direção do sindicato fez uma manobra politica e cansou a categoria com a leitura maçante de ofícios, leis e portarias!


Mas porque o COMANDO DE GREVE é tão importante?

Um comando de greve é a forma mais democrática que temos para tocar uma greve, já que, iriamos propor (mas fomos impedidos) de ter pelo menos um servidor de cada região neste comando que também iria participar das mesas de negociações com a prefeita e/ou secretários. Sabemos que em várzea grande já ocorreu da Cida entrar em uma mesa com o prefeito e ao sair disse que a greve tinha acabado sem ao menos decidir isso em assembleia e também já nos deparamos com essa mesma direção rebaixando propostas e negociando o inegociável! Por isso não da pra confiar nessa direção sindical!
Ao final da assembleia quando todos já estavam saindo o Gilmar, atual presidente do sindicato que esta afastado, pois irá se utilizar do cargo como trampolim politico e se candidatar a vereador, chegou nos ouvidos da dirigente CIDA e articulou para que nossa proposta não passasse, mas nem teria como já que a mesma deixou como a ultima a ser debatida e as trabalhadoras que já estavam cansadas e com muito calor e estavam indo embora!

MAS AS ARTICULAÇÕES CONTRA NÓS NÃO PARAM POR AI

Na assembleia tinha também diversos trabalhadores e trabalhadoras da rede municipal de Cuiabá que queriam ter o direito da fala para prestar apoio a greve de Várzea Grande! Também foram impedidos de falar.

Além disso, não podemos esquecer de falar das técnicas de desenvolvimento infantil que possuem as mesmas obrigações dos professores e ainda fazem mais, pois educam e cuidam sem contar na carga horaria que é maior de 30horas e ainda recebem como técnicas e não são reconhecidas como professoras, mas deveriam. Sabemos que a maioria dessas são contratadas, por isso mais fáceis de serem assediadas, mas o coletivo possui um parecer feito por advogados que diz:
“A reposição das horas trabalhadas tem que ser cumpridas conforme acordo ou convenção coletiva feita durante a greve, sendo vedada para servidores públicos a reposição de horas em dias de descanso, ou seja, sábado e Domingo.”

A reposição de aula não se faz obrigatória para nenhuma trabalhadora aos finais de semana como diz nosso documento, além disso, para as crianças de 0 a 3 anos o ensino não é obrigatório, é um direito previsto no estatuto da criança e do adolescente, ou seja, deve ter, mas os pais não são obrigados a terem seus filhos matriculados e não só por isso podemos repor essas horas nos dias de semana, mas também por um acordo coletivo via conselho de representantes ou assembleia.

Precisamos nos manter firmes, unidas/dos e dialogar com nossas colegas que estão sendo assediadas/dos moralmente para serem corajosas e aderirem a luta, pois a greve é um instrumento de conquista histórico das/dos trabalhadoras/res.

EDUCADORAS LUTANDO TAMBÉM ESTÃO ENSINANDO!

 

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