Os metalúrgicos de Campinas e região continuam as mobilizações da Campanha Salarial. Na Mercedes e na Toyota os trabalhadores que estão em greve desde o último dia 16, rejeitaram a proposta de 10,5%.
Os metalúrgicos de Campinas e região, organizados junto ao Sindicato e à Intersindical, a cada ano, na luta, têm ampliado direitos e avançado nos reajustes salariais.
Isso tem feito que metalúrgicos de outras regiões se coloquem em movimento à revelia da direção dos sindicatos que, ao invés de organizarem a luta, se aliam aos patrões. É o caso dos metalúrgicos de São Bernardo que rejeitaram as primeiras propostas dos representantes das montadoras nessa campanha salarial, mesmo com a direção do Sindicato defendendo de todas as formas a proposta dos patrões.
Em Gravataí, na Fundição Becker, os trabalhadores paralisaram a produção na semana passada exigindo aumento salarial e melhores condições de trabalho. Já garantiram na luta o pagamento do piso salarial metalúrgico aos trabalhadores terceirizados. Essa mobilização foi organizada à revelia da direção pelega da Força Sindical, que só tem ampliado a parceria com os patrões que significa redução de direitos e mais arrocho salarial.
O bloco dos 4 Sindicatos de metalúrgicos no estado de São Paulo (Campinas, Limeira, Santos e São José dos Campos) que em sua maioria fazem parte da Intersindical, organizados a partir dos locais de trabalho e mantendo a independência em relação aos patrões e governos, estão ampliando a luta por nenhum direito a menos e avançado nas conquistas.