ESTAMOS JUNTOS EM SOLIDARIEDADE ATIVA À GREVE DOS TRABALHADORES MUNICIPÁRIOS DE PORTO ALEGRE/RS

Começou no dia 19/10 a greve sanitária dos trabalhadores da educação de Porto Alegre. A luta dos servidores é contra o retorno às aulas presenciais e em defesa da vida da classe trabalhadora e de seus filhos.

O governo Marchezan (PSDB) seguindo a receita do governo genocida de Bolsonaro, de que a pandemia do novo coronavírus é só uma “gripezinha”, impôs a reabertura das escolas no início do mês de outubro, sem que houvesse condições sanitárias para isso.

Além das escolas não receberem equipamentos de proteção suficientes, os materiais de limpeza e higiene também são insuficientes e o mais grave: a reabertura das escolas significa acabar com o devido isolamento, única forma de evitar o aumento do contágio pelo novo coronavírus.

Nos últimos 15 dias, Porto Alegre registrou 4.795 novos casos de contágio por corona vírus e 124 mortes.

Estudantes e professores correspondem a aproximadamente 350.000 pessoas circulando pela capital gaúcha, a maioria utilizando transporte coletivo. Este fator aumenta a contaminação e superlotará novamente o sistema de saúde da cidade.

A atual direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA), vem cumprindo um papel de frear a luta dos trabalhadores em educação, para não comprometer seus partidos nas eleições municipais. A categoria vem defendendo a greve desde que anunciado o retorno às aulas, mas a atual diretoria do Sindicato tenta desmobilizar os trabalhadores, inibindo sua capacidade de organização e defendendo ações apenas no Judiciário, que, como sabemos, é um instrumento do Estado a serviço dos patrões. A greve já poderia ter começado no início do mês de outubro e assim ter evitado a contaminação de dezenas de pessoas nas escolas.

Precisamos resistir a este ataque contra a vida da classe trabalhadora e de seus filhos. A greve é o instrumento legítimo coletivo que mais tem força para preservar a saúde de milhares de pessoas.

A Intersindical está junto com a luta dos trabalhadores fazendo resistência a este Estado genocida, que está atacando a vida da classe trabalhadora.

A pandemia não acabou, aulas se recuperam, vidas não!

Firmes, vamos juntos fortalecer mais essa importante luta da classe trabalhadora.