NÃO É MODERNIDADE DAS LEIS TRABALHISTAS, NÃO É COMBATE AO DESEMPREGO, É O MASSACRE DOS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA

Foi na luta que garantimos direitos e só ampliando essa luta é que vamos impedir que os patrões e o governo acabem com o que conquistamos com muito sacrifício.


Trabalhador-precisa-reagirA corja que está afundada na lama da corrupção tanto no governo como no Congresso Nacional está à serviço dos patrões para acabar com nossos direitos e desmontar a Previdência.

A maioria do Senado federal aprovou no dia 11/07 o projeto de lei que foi assinado logo na sequencia pelo governo Temer/PMDB que tem por objetivo acabar com os direitos da classe trabalhadora. O objetivo dos patrões e do governo é avançar o ataque aos trabalhadores aumentando a jornada de trabalho, reduzindo salários e direitos garantidos através de muita luta.

 

Acabar com aposentadoria, eliminar direitos e não ter emprego.

É isso que significa o que os patrões e o governo chamam de reformas

Veja alguns exemplos dos ataques aos direitos na reforma trabalhista:

– Liberar o parcelamento das férias.

– Reduzir salários e aumentar a jornada: é isso que significa por exemplo a implementação do trabalho intermitente, o trabalhador será obrigado a ficar à disposição da empresa em qualquer dia e horário, receber só pelas horas trabalhadas. Férias, 13֩salário, depósito do FGTS, tudo será reduzido, ou seja, não tem salário fixo e nem direitos.

– Redução do horário de almoço e redução da indenização devida se o patrão não cumprir o horário de intervalo determinado.

– Tanto, o tempo gasto para chegar ao trabalho como o retorno após a jornada por qualquer meio de transporte, mesmo que de difícil acesso, não será computado na jornada de trabalho.

– Acabar com as homologações dentro dos Sindicatos, o que significa liberar os patrões para dar calote também nas rescisões trabalhistas.

– O que eles chamam de negociação entre trabalhador e patrão na hora da demissão, na realidade é liberar os patrões para botar pressão no trabalhador para que aceite por exemplo, receber apenas 80% do FGTS, metade da multa e ficar sem o seguro-desemprego.

– Tentar acabar com os direitos garantidos nas Convenções e Acordos Coletivos: é isso que significa o fim da ultratividade. Os patrões vão tentar retirar direitos ou então não renovar as Convenções Coletivas de Trabalho que garantem direitos que estão acima da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

– Dificultar ainda mais a entrada de ações judiciais exigindo direitos desrespeitados

pelos patrões, além de obrigar os trabalhadores a pagar as custas processuais e as perícias.

Esses são alguns exemplos do que significa a lei 13.467/17 (lei da reforma trabalhista), um verdadeiro massacre aos direitos trabalhistas que só vai ser barrado com muita luta.

 

SE VOCÊ NÃO LUTAR, SEUS DIREITOS VÃO ACABAR.

A partir de novembro, com a reforma trabalhista, os patrões vão avançar ainda contra os trabalhadores e se engana quem acha que está protegido, pois o massacre é contra todos. Ao contrário do que o governo e os patrões falam, a reforma não vai garantir emprego, vai garantir que os patrões reduzam salários e direitos, aumentem as demissões dando calote nas rescisões trabalhistas.

 

JUNTOS E NA LUTA E QUE VAMOS IMPEDIR A REDUÇÃO DOS SALÁRIOS E DIRETOS.

Várias centrais sindicais ao invés de organizar a luta para enfrentar o massacre dos direitos trabalhistas, estão preocupadas na verdade é em continuarem agarradas ao imposto sindical. São as mesmas centrais que em vários lugares há muito tempo já fazem acordos de redução de direitos e salários, mentindo para os trabalhadores que isso garantiria os empregos.

Mas os Sindicatos Organizações de Luta, como a Intersindical estão firmes e juntos com os trabalhadores. E a hora é de organizar e fortalecer a nossa mobilização contra as reformas.

Nesse momento em que os patrões e o seu governo avançam ainda mais contra a classe trabalhadora estarmos juntos e organizados no Sindicato é fundamental.