Um operário, que dedicou a vida à luta de sua classe, um metalúrgico que junto com tantos outros companheiros bravamente enfrentou os porões da ditadura militar, a violência do Estado e do Capital. E sempre com fé inabalável na luta da classe trabalhadora ajudou a construir a Oposição dos Metalúrgicos de São Paulo.
Um militante da Pastoral Operária, que com sua garra e energia não se curvou à estrutura da hierarquia eclesiástica e não só ajudou a construir a P.O. em várias regiões do País, como também até a hora em que o corpo faleceu esteve junto aos jovens e auxiliou dezenas deles no espaço da igreja a construir a Pastoral da Juventude, em tempos em que essas se transformaram em instrumentos que auxiliam no avanço da consciência e da luta.
Waldemar sempre foi daqueles que não se rendem, não se curvou ao peleguismo, se consolidou como um dos principais dirigentes da Oposição Metalúrgica pois se construiu junto com os seus, junto à sua classe.
Waldemar sempre foi daqueles que são exemplo de dedicação à causa. Comunista não de retórica, mas de fato, daqueles cobertos de solidariedade, intransigentes na defesa da classe, daqueles que dedicam a vida a lutar por uma sociedade sem exploração.
Waldemar é nosso irmão de classe, sua morte nos trouxe tristeza, mas sua vida nos encheu de energia e ele continuará entre nós, a cada a nova trincheira que a classe consegue avançar, derrotando os velhos e novos pelegos, a cada luta que juntos com os trabalhadores e na base, em cada local de trabalho, moradia e estudo avançamos na luta de classes e nos fortalecemos para construirmos uma outra e nova sociedade.
Waldemar Rossi segue sendo parte dessa luta e está presente agora e sempre.