A LUTA CONTRA OS ATAQUES DA USIMINAS SE AMPLIA

TRABALHADORES JUNTOS COM O SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SANTOS E A INTERSINDICAL ATRASAM AS ENTRADAS DOS TURNOS E DECIDEM PELO ESTADO DE GREVE

Hoje, dia 10 de dezembro, os trabalhadores na Usiminas colocaram a revolta em movimento e juntos com o Sindicato e a Intersindical atrasaram a entrada dos turnos da manhã por 5 horas e também houve atraso no turno das 15 horas.

A Usiminas mais uma vez tentou impedir a livre manifestação dos trabalhadores desviando os ônibus para outras portarias, chamou novamente a Polícia Militar com sua tropa de choque para tentar colocar os trabalhadores na marra para dentro da usina, mas não conseguiram impedir a manifestação.

Os trabalhadores se mantiveram firmes com o Sindicato, atrasaram a produção e a partir das 10:30 começamos a assembleia que reuniu os metalúrgicos efetivos na Usiminas e os trabalhadores nas empresas contratadas, e por unanimidade foi decidido pelo estado de greve para enfrentar as demissões, os ataques aos salários e direitos.

A Usiminas anunciou no final de outubro que pretende suspender as atividades primárias de Cubatão o que levaria a demissão de 8 mil trabalhadores. A direção da empresa disse que seu projeto é reorganizar sua produção para aumentar ainda mais sua competividade. Em Brasília, o presidente da empresa afirmou que para isso: “é preciso sacrificar uma parte, para manter o todo” o que significa sacrificar empregos, direitos e salários para aumentar sua lucratividade.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Santos com a Intersindical não arredou o pé da luta junto com os trabalhadores, e o dia de hoje é mais um passo importante na mobilização contra as demissões.

A LUTA É EM CUBATÃO E EM IPATINGA

Em Ipatinga, os metalúrgicos juntos com o Sindicato também decidiram pelo estado de greve contra o ataque da Usiminas que se recusa a pagar o que deve aos trabalhadores e aumentou seu ataque a propor 0% de reajuste salarial.

Hoje na manifestação dos trabalhadores em Cubatão, a prefeita da cidade anunciou durante a assembleia que está cancelando o alvará da Usiminas e sua licença para operar o Porto. Além do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado com a Prefeitura ter sido descumprido pela direção da empresa, a Usiminas se recusa a garantir a preservação dos empregos, item presente nesse TAC.

A Usiminas desrespeita os trabalhadores, não cumpre a legislação e tenta impor a “sua lei” que significa atacar vidas, empregos, salários e direitos.

A luta se amplia contra o ataque dos patrões que para aumentar ainda mais seus lucros atacam os trabalhadores com demissões em massa, arrocho nos salários e diminuição dos direitos.

FIRMES NA LUTA POR NENHUM DIREITO A MENOS E PARA AVANÇAR NAS CONSQUISTAS.

Usiminas10Dezd